Principais transformações nos ambientes de trabalho

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Você provavelmente já sabe que os ambientes de trabalho irão passar por transformações após a pandemia, mas o que exatamente podemos esperar para o momento de retorno às empresas?

hermanmiller Atec

Segundo um levantamento da Delloitte publicado na revista Buildings, 24% das 662 grandes companhias entrevistadas já adotavam o trabalho remoto ou flexível, índice que cresceu para 98% após a COVID-19.

Muitos esperam que as tendências estabelecidas pela necessidade de isolamento social permaneçam no “novo normal”, mas as organizações ainda estão em um momento de avaliação a respeito das medidas que irão adotar enquanto a volta gradual aos escritórios acontece.

A seguir, entenda melhor como devem ser esses novos ambientes de trabalho e o que deve ser alterado nas rotinas dos profissionais. 

Ambientes de Trabalho com um olhar mais estratégico 

Muito se fala sobre a permanência do trabalho remoto após o fim da pandemia, mas espera-se que ele não seja uma regra geral. A tendência é que muitas organizações adotem o modelo híbrido, em que as rotinas remotas e presenciais são intercaladas nos ambientes de trabalho

Tanto no retorno aos postos laborais tradicionais, quanto no uso eventual dos ambientes de home office, o design de escritório já está sendo repensado pelas empresas, para que se torne mais adequado aos novos paradigmas estabelecidos durante esse período de pandemia.

Entre as alterações mais significativas, destacam-se: 

Estações de trabalho conjuntas e alternadas

Como as pessoas irão trabalhar apenas alguns dias da semana no escritório, a tendência é que não existam mais lugares próprios. 

 

Estações de trabalho

No lugar deles, estações conjuntas serão preparadas para se ajustar às necessidades de diferentes profissionais em períodos diferentes.

 

Para isso, a gestão interna também precisa gerenciar melhor as escalas das jornadas, para organizar os lugares disponíveis de acordo com os protocolos de segurança, garantir a disponibilidade e o distanciamento ideal entre os espaços e até informar onde é permitido sentar-se em algumas situações. 

Protocolos inteligentes de organização

Evidentemente, os níveis de ocupação nas empresas irão variar de acordo com os dias e horários em que os profissionais irão até as estações laborais. Isso também significa que a manutenção do ambiente de trabalho precisa ser adequada para essa nova realidade.

 

Visando evitar desperdícios, as organizações estão se preparando para otimizar sua gestão interna, de forma que nenhum insumo seja desperdiçado por falta de uso. Em linhas gerais, isso significa alocar equipes de limpeza, programar manutenções e até disponibilizar o cafezinho de acordo com os padrões de uso esperados para os diferentes momentos da semana. 

Desinfecção constante

Por falar nos protocolos de limpeza e manutenção, vale destacar que a atual pandemia aumentou a conscientização das pessoas sobre as necessidades de higiene e prevenção de doenças. Isso significa que medidas de desinfecção devem permanecer mesmo após o fim da COVID-9.

Sendo assim, somada às higienizações de rotina, também devem ser constantes os serviços de limpeza de mesas, maçanetas e dos móveis de escritório em geral. Trata-se de um cuidado a ser prezado pelo gerenciamento interno, e que será cada vez mais cobrado e valorizado pelos colaboradores. 

Transformação na rotina

Já que estamos abordando o retorno aos ambientes de trabalho, é importante destacar que as mudanças ainda estão em estágio inicial e podem apresentar transformações relativamente minimalistas, mas que são fundamentais para uma volta segura.

Nesse primeiro momento, muitas organizações estão buscando o apoio de infectologistas e de técnicos em segurança do trabalho, para montarem um plano ordenado de retorno.

 

Além disso, alterações simples já podem ser decisivas e tendem a ser cada vez mais adotadas, inclusive com iniciativa dos próprios colaboradores. O principal exemplo é a restrição do ar-condicionado.Isso não significa abandoná-lo, até porque seria algo inviável. Contudo, novas tecnologias para a circulação do ar e sua purificação devem ganhar protagonismo.

 

Inclusive, espaços muito fechados darão lugar a ambientações mais arejadas, com janelas mais amplas e aberturas. 

No mesmo sentido, haverá mais cuidado para que funcionários doentes não vão ao trabalho, para que os itens do refeitório não sejam compartilhados, para que cada pessoa cuide com a higienização de sua estação para o uso do próximo, e assim por diante. 

Os escritórios flexíveis devem se tornar um novo paradigma de trabalho, mas as mudanças de layout mais significativas desse novo modelo tendem a ser inseridas em médio e longo prazo. 

Enquanto isso, os negócios irão apostar em alterações internas de composição sem a necessidade de grandes obras ou reformas, levando em consideração aspectos como distanciamento, compartilhamento e flexibilidade das jornadas.  

Para isso, os investimentos presentes incluem principalmente cadeiras confortáveis e adaptáveis para uso de mais pessoas ao longo da semana, mobiliário flexível, paredes e painéis intercambiáveis, divisórias acústicas e outras soluções de adesão imediata. 

Novos protocolos e um diferencial para facilities 

Não foi por acaso que fizemos questão de reforçar ao longo deste artigo que os escritórios flexíveis serão uma regra do novo normal. Segundo dados da KPGM divulgados pela Money Times, 33,5% dos empresários devem manter o home office três vezes por semana e 23,8% por duas vezes. No restante dos dias, o trabalho será presencial.

Ainda que as mudanças imediatas esperadas para este semestre prevejam apenas adaptações nos ambientes já existentes, em médio e longo prazo novos layouts e métodos organizacionais mais sofisticados devem tomar conta das corporações para seguir essa tendência.

Nessa migração para novos ambientes corporativos, a gestão de facilities se tornará ainda mais importante, pois corresponde a uma função que engloba várias técnicas para agregar toda a segurança, funcionalidade e conforto necessários às empresas, integrando pessoas, processos, espaços e tecnologias para que isso seja possível. 

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